quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CURSO DE DESIGN DE MODA DA UNIP PAULISTA



Com duração de dois anos, o curso de Tecnologia em Design de Moda da UNIP existe na UNIP desde 2009 e tem um currículo carregado de disciplinas práticas, com oficinas nas quais o aluno aprende as diversas técnicas de estilismo, de desenvolvimento de coleções, modelagem, corte e costura.


Conversamos com a coordenadora do curso, Queila Ferraz Monteiro, que também é uma das principais professoras do curso e nos explica como está o mercado e como funciona a rotina de um Designer de Moda. Queila Ferraz Monteiro é estudiosa de História da Moda, é consultora de design e gestão industrial para confecção e Professora e Coordenadora dos cursos de moda da UNIP.


Queila Ferraz Monteiro, professora e coordenadora do curso de moda da UNIP.

Por dentro da UNIP: Conte-nos um pouco sobre o curso e quais são os objetivos.
Professora Queila:O curso tecnológico é um resumo de um curso que tínhamos aqui desde 2001, de quatro anos. Os cursos de Design, quer seja de Moda, de Fotografia, a área de Design tem um planejamento do MEC para que forme profissionais em dois anos, pois o mercado é carente. Uma formação mais enxuta e o Designer é um profissional que participa da criação até a comercialização. Então este curso tem como objetivo oferecer oportunidades para o aluno desenvolver as habilidades dele, se capacitar e também conhecer os aspectos do mercado, bem como alguns conhecimentos na área de criação, área de têxtil, área de modelagem, área de produção da moda e imagem, em que muitos alunos podem ir para editorial, televisão, figurino, vitrinismo, para a área de visual merchandising e também para a área de planejamento de coleção, pois eles podem trabalhar como compradores internacionais, compradores nacionais e podem trabalhar em redes de lojas que desenvolvem modelos com terceirizadores. Eles podem trabalhar também atendendo as redes via os terceiros ou eles podem trabalhar desenvolvendo modelos para as grandes redes que vão direcionar para ser feito na China, por exemplo. Atualmente temos muitos que vão para lá trabalhar.
 
Fale sobre as metodologias de ensino utilizadas no curso.
É um curso prático, porque o profissional de Moda é a alguém que tem que por a mão na massa o tempo inteiro. Então a maior parte das nossas disciplinas tem uma base teórica muito pequena para o aluno saber a função daquela ação, mas de verdade trabalhamos treinando habilidades: área de costura, área de desenho, área de modelagem, área de desenho automatizado, área de produção de imagem. "O fazer" é a nossa prioridade.  


 Apresentação de trabalhos de alunos do 2o semestre de 2013 (Foto: Vanessa Padilha)

Quais são os recursos utilizados durante as aulas?
  
Muita imagem, a nossa área precisa mostrar o que está por trás, então nós temos que trabalhar com Power Point, temos que mostrar vídeos, filmes, desfiles, que atualmente está muito fácil, está tudo acessível no Youtube, nós temos uma biblioteca bastante atualizada, máquinas de costura enfim, todo o material necessário.

Oficina de costura

Fale um pouco sobre o mercado de trabalho de São Paulo na área de moda.
São Paulo é o maior pólo de moda da América do Sul e quando pensamos em moda, temos que pensar que você cria, você produz e você vende. Então existe o eixo criação, o eixo produção que é industrialização e manufatura e o eixo venda que é a área de comercialização. Todas essas áreas elas abrem, então você pode criar: cama, mesa, banho, infantil, roupa de festa, masculino, roupa para prática esportiva, roupa pra usar no fim de semana, vestido de noiva etc. Criar toda essa área e as matérias primas, então se você for pensar, sapato, bolsa, tecido, tecido de inverno, tecido de verão, tecido de linha praia, desenvolvimento de estamparia, que é uma área de design gráfico, as cores, as cartelas de cores, os corantes, os tingimentos, os processos de lavanderia para jeans, os processos de tingimento para roupas que vão ser coloridas depois que estão prontas, estamparia para camiseta, estão dentro da área de criação. Área de produção, você vai gerenciar essa produção em larga escala pela indústria e controlar a qualidade e controlar o tempo para que ela chegue à loja na hora certa e a área de comercialização você pega desde a área de agência, que vai fazer catálogo, sites, toda a área de divulgação, a área de marketing até a área de atendimento no ponto de venda, montar a loja, todo o visual da loja, vitrine, coordenar as cores dentro da loja e planejar como é que você vira o estoque da loja a cada quinze dias pra você ter produto novo, estratégias de venda.

Quais as áreas de atuação de um profissional formado em moda?
A área de criação, a área de produção industrial, produção de imagem, comunicação e mídia e a área de comercialização nacional e internacional.

 
É muito difícil entrar para esse mercado?
É difícil começar a trabalhar sempre, o primeiro emprego é sempre difícil. Mas o que acontece é que a área de Moda é uma área de sustentabilidade para a economia brasileira, pois ela é a primeira empregadora de mão-de-obra feminina qualificada, desqualificada, mulheres casadas, enfim. As empresas informais no Brasil são as áreas que mais chamam pra o desenvolvimento da empresa informal e esta é a área de Moda, que precisa de capital pequeno pra começar, então tem muita coisa, não é só empresa, tem muitos que são empreendedores e que fazem uma faculdade, arrumam um emprego pra entender como é o mercado e logo montam o seu próprio negócio. Tem muitos também que a família já tem um pequeno negócio e os filhos vêem fazer faculdade pra poder ampliar o negócio que a mãe tem. 90% da turma já trabalha na área.

Quais as áreas mais cobiçadas pelos profissionais?

Compras. A área de compra internacional, que hoje quando se fala em compras se refere à China. Então viaja o mundo inteiro, você tem que ir para Índia comprar tecido, você tem que ir pra Coréia comprar máquinas, você vai pra China desenvolver as coisas, você vende aqui, aqui você abastece a América Latina inteira, alguma coisa da Europa, alguma coisa dos Estados Unidos, então essa área que viaja muito o pessoal tem um fascínio. E a área de agência, de produção, imagem, então ir pra revista, fazer catálogo, mexer com fotografia, mexer com passarela, mexer com manequim é um fetiche também. Então quem vai para a área de desenvolvimento de produto não vai para a área de produção de imagem, não tem as mesmas habilidades mas são duas áreas muito fortes. 

Existe uma estimativa de profissionais que se formam e trabalham na área?
É muita gente. Temos 132 escolas de Moda no Brasil. O Brasil é o país que mais tem escolas. Para terem uma idéia os Estados Unidos tem 7, então no Brasil, muitos se formam, mas aí o pessoal fica naquela história de se formar fora. Bobagem, porque o mercado brasileiro é tão particular que nenhuma formação na Inglaterra, em uma escola San Martin, que produz gente pra alta costura, vai dar conta da demanda interna, não temos esse mercado luxuoso, temos que fazer roupa pra branco, preto, japonês, italiano, gente gorda, gente magra, gente do Rio Grande do Sul, gente de Fortaleza, tem que fazer. Vende no Bom Retiro, vende em Alagoas, vende no Acre, vende por internet, tem que fazer pra esse mundo de gente, classe A, B, C, D, todo mundo compra roupa, temos uma diversidade de corpo muito grande, somos um continente. Se pensar que o brasileiro abastece a América Latina inteira de jeans e que atualmente todos o usam. Abastece de camiseta a América Latina inteira e uma parte dos Estados Unidos. Então o que se produz aqui acaba consumindo toda essa gente. O aluno que se forma começa a ser estilista, vira um empreendedor do negócio, vira gerente, por exemplo. E, posteriormente vai para o mercado de luxo. Eu trabalhei nessa área, aposento agora, por 40 anos em confecção, tem muito trabalho. 

Após a graduação, quais cursos de pós são indicados para esse tipo de profissional?
A pós-graduação é um fetiche, porque o profissional de Moda aprende no que faz e as empresas não dão o devido valor para os cursos de pós-graduação em Moda. Então o que eu acho é que o que a escola de Moda não oferece o aluno deve buscar fora. Eu acho que tem a SPM, por exemplo, tem excelentes cursos pra você entender o mercado, a GV tem curso de Moda excelente pra você montar o seu negócio, a Anhembi-Morumbi tem uma tradição de um determinado curso pra negócios, tem a FAAP, tem a Santa Marcelina que tem cursos pra criação e tem o SENAC também, mas eu vejo uma dificuldade muito grande porque o curso é assim: você tem 30 horas de disciplina pra criação, 30 horas pra plano de negócios, 30 horas pra styling, 30 horas? A pessoa precisa ter a vivência que uma faculdade tem e 30 horas não é suficiente pra ela entender o tamanho da onça, não dá, neste caso não dá certo fazer pós. Agora o que eu vejo que dá muito certo é o pessoal que faz GV, que faz Anhembi e que faz SPM porque eles atingem um grau de informação que o curso de Moda não tem tempo hábil pra dar, que é a área de gestão, a área de marketing, a área de negócio mesmo, custo, imposto, não dá. Estamos aqui formando uma pessoa pra criar e pra olhar a Moda, não dá pra ensinarmos imposto, custo, empreendedorismo, plano de negócios, importação, e-commerce... Os cursos de pós em Moda não vão te dar mais do que uma faculdade dá, a faculdade de Moda dá a vivência, aprende-se muito nessa situação, mais do que em sala de aula, porque é o trabalho que você tem que fazer, é você ter um colega com quem você troca informação, é você ver o que o outro faz, é o tecido que o outro trás e que você não conhece, é a revista que o outro tem... Então a convivência da faculdade é que eu acho que é muito interessante pra qualquer estudante de Moda, aprender com o outro, aprender em grupo.


Apresentação do TCC do quarto semestre da turma de 2012 (Foto: André Sato)

Como é trabalhar nesse universo onde é envolvido tanto dinheiro e glamour?
Não há glamour. Não há dinheiro. Você imagina o que se produz no Brasil que não passa por passarela? Muito. Completamente sem glamour. Brás, o que é o Brás? No Brás tem gente que faz calça jeans e coloca R$1,00 de lucro por peça, produz um milhão de peças/mês. Você imagina o quanto essa empresa ganha, tem de lucro. Você não sabe quem é, nunca foi desfilado, a marca não é conhecida e ninguém sai de lá, os clientes vem do Uruguai, do Paraguai, da Bolívia, vem buscar a mercadoria aqui, tem que pagar à vista. O povo sai com D-20 carregada até a tampa de calça jeans, zero glamour. Você passa lá na porta, um caminhão descendo de coisa vindo da lavanderia, é uma linha de montagem mais muito mais violenta do que uma indústria automobilística porque o volume de coisas é muito grande e assim, o volume de dinheiro que transita é muito grande. Agora quem trabalha não ganha muito dinheiro mas tirando o médico, quem de nível universitário ganha uma fortuna? Talvez um advogado e com muitos anos de carreira. Olha nem todos os advogados vão ganhar bem, nem todos os estilistas vão ganhar muito bem mas nós temos ex-alunos aqui ganhando R$17.000,00 trabalhando na Riachuelo com 14º salário, ta mal? É uma área de carreira, porque atualmente temos grandes multinacionais. Quem trabalha no Wallmart, quem trabalha na Zara, quem trabalha na C&A, são trabalhos de peso, é trabalho de executivo. Ser comprador da Riachuelo, ser comprador das Pernambucanas, ser comprador da Magazine Luiza. Quando eu tinha confecção eu tinha um cliente que tinha 150 lojas no Piauí. Ele vendia penico, bacia, feijão, vassoura, roupa. Quando essa criatura chegava todo mundo: "Alá chegou" porque você sabe o que que é comprar pra 150 lojas? É como a questão do mercado africano: as mulheres vem pro Brás uma vez por mês, as angolanas. Elas levam um avião da TAP, tira os bancos e elas levam como excesso de bagagem. Não sai daqui como exportação, compram e levam como excesso de bagagem. O que elas levam: sandália de dedo (cheia de strass claro), calcinha, grampo, shampoo, esmalte e bolsa. Todo mês vai um avião da TAP de mercadoria pra África. E quando as africanas chegam não adianta você querer fazer compra no Brás por que elas são as rainhas. Quando começa a chegar D-20 no Brás é o pessoal que vem do Cone Sul, não tem outro lugar pra vender jeans, então paraguaio, uruguaio, boliviano, venezuelano, compram aqui e eles vêm de caminhonete, entram pelo Mato Grosso, levam embora, não passam pelo comércio.

Como um profissional formado em moda é visto por outros profissionais que não tem essa formação?

É mal visto. Existe algo assim: "Fez faculdade e acha que sabe". Só que todo mundo da área tenta se formar porque o diploma é valorizado pela empresa. A área de coolhunting, por exemplo, se você não fizer uma escola você não sabe que isso existe, a área styling, cores pra montar vitrine, pra montar interior, pra fazer editorial, quem está dentro de uma fábrica não sabe desses recursos. E uma pessoa que não tem esses conhecimentos talvez não desenvolva um trabalho tão bom.  


Segundo a professora Queila, a importância do curso para quem já trabalha em moda é que muitas coisas passam batido e para quem já está na área, fazer a faculdade é uma renovação. Cita Michael Tambini, no livro "O Design do Século" , onde ele diz que a única área que o conhecimento do velho profissional é fundamental para o amadurecimento do jovem. Enquanto o velho profissional tem o domínio técnico o jovem tem o espírito criativo e artístico e um olhar visionário que o velho já não tem mais. O jovem não sabe fazer então ele é obrigado a se curvar a pessoa que trabalha na área e é dessa mescla é que sai essa coisa nova, quem já está na área ao fazer uma faculdade se renova e vai conviver com pessoas que tem experiência diferente da sua, sendo que o jovem tem uma ingenuidade, um entusiasmo que quem já está na área não tem mais, o encantamento. Então a pessoa chega e fica livre pra viver essa coisa, essa liberdade de criar sem o compromisso de mercado, volta a pensar: "puxa eu faço essa coisa automaticamente e não sabia que era feito dessa maneira", vai dar mais valor e melhora a auto-estima inclusive. 

De acordo com a professora a área de estilo é que explora mais essa parte, por que em estilo é aonde aparecem as novas tendências e o pessoal que é adolescente, que tem liberdade pra ser revoltado e que pode romper com o código normal, que isso é chique, que isso é não sei o que, o adolescente pode. Então é ai que a pessoa que já está lá, já está acomodada, já está sentada volta a conviver com a área de vanguarda. 


Professora Queila da dicas para os futuros alunos

Qual dica você daria para quem está pensando em fazer um curso parecido?
Convença seus pais que vale a pena. Se você é uma pessoa que tem uma mente criativa, não trabalhe num escritório porque você não vai ser feliz. E quem trabalha com coisas que não faz com gosto geralmente sofrem de doenças grave, vocês sabem disso. Quem faz o que gosta vai ser feliz.





quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ESTÚDIO DE FOTOGRAFIA ESTÁ EM NOVO LOCAL

Mudanças no estúdio de fotografia: reforma e ampliação para melhor atender aos alunos.


Novo estúdio de fotografia e vídeo 

O campus Paulista possui uma ampla instalação para a realização de sessões fotográficas para estudo de still (produtos) e moda (modelos), dispondo também de uma grande quantidade de recursos e equipamentos para aperfeiçoar a iluminação e gerar fundos infinitos.

No estúdio os alunos têm a oportunidade de desenvolver habilidades práticas para ensaios fotográficos com pessoas, criar imagens publicitárias, estilizar imagens para catálogos e revistas, enfim, colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

O estúdio possui também computadores que auxiliam o aluno a criar as imagens e poder visualizá-las sem a necessidade de grandes deslocamentos.

Estivemos no estúdio para ver como está o andamento da ampliação e aproveitamos para realizar uma entrevista com técnico audiovisual Marcos Laranjeira da Silva, atual responsável pelo Estúdio de Fotografia.

Confira abaixo a matéria realizada:

Marcos Laranjeira, técnico de áudio visual.

Por dentro da UNIP - Qual o horário de funcionamento do estúdio?
Marcos Laranjeira - Hoje o horário é de segunda à sexta, das 17:00h às 22:30h, porém a partir de novembro o horário será ampliado. O atendimento será de segunda à sexta das 14:00h às 22:30h e sábado das 9:00h às 12:00h.

Por dentro da UNIP - Com quanto tempo de antecedência se deve fazer a reserva?
Marcos Laranjeira - O quanto antes melhor, pois várias turmas utilizam o estúdio e se o aluno não fizer a reserva antecipada pode correr o risco de não ter vagas ou o estúdio estar reservado para alguma aula no dia. O ideal é reservar no mínimo com uma semana de antecedência.

Por dentro da UNIP - Quais cursos reservam o estúdio além do de fotografia?
Marcos Laranjeira - Neste campus, além do curso de fotografia, apenas os cursos de Audiovisual e o de Moda. Em outros campus os cursos de jornalismo e publicidade também utilizam muito o estúdio.

Por dentro da UNIP - Quantos equipamentos de cada tipo tem para empréstimo?
Marcos Laranjeira - O campus possui diversos equipamentos digitais e analógicos para empréstimo, tais como câmeras, flashes, lentes e cartões de memória, mas só é permitido o empréstimo de uma câmera (com lente, flash e cartão de memória) por aluno da sala ou por grupos.

Por dentro da UNIP - Algum equipamento pode sair do campus?
Marcos Laranjeira - Não é permitido sair do campus (além das catracas) com o equipamento, o empréstimo é somente para uso em aula, no estúdio ou no campus.

Por dentro da UNIP - Pode se emprestar algum equipamento para devolução em outro dia?
Marcos Laranjeira - Não. O uso do equipamento deve ser justificado e liberado apenas para uso acadêmico. Nenhum equipamento pode sair do campus.

Por dentro da UNIP - Quais os equipamentos mais procurados?
Marcos Laranjeira - Câmeras, flashes e luzes diretas. O fundo infinito também é muito utilizado.

Por dentro da UNIP - É comum devolverem o equipamento quebrado por falta de cuidados?
Marcos Laranjeira - É raro acontecer, eu pelo menos nunca presenciei nem soube disto.

Marcos informa que os técnicos estão sempre à disposição para quaisquer esclarecimentos quando os alunos vão utilizar algum equipamento e têm dúvidas. No estúdio sempre tem um técnico disponível para orientação. É importante esclarecer que quando o aluno vai marcar o horário os técnicos já orientam sobre o manuseio, o modo correto de usar e se existe alguma dúvida o aluno deve perguntar ao técnico ou ao professor.

Para as turmas novas são apresentados todos os equipamentos, onde são ligados, como são utilizados e para que servem. É pedido ao aluno o cuidado com o equipamento como se fosse dele, pois o utilizará durante todo o curso.

Segundo Marcos, dadas as orientações são raros os problemas e em geral os alunos cuidam bem do equipamento da universidade.

 
 Flash, softbox e fundo infinito.

 Mesas de still.

Por dentro da UNIP - Pode-se reservar horário e trazer pessoas de fora da faculdade para auxiliar no trabalho?
Marcos Laranjeira - Sim, desde que tenha autorização do coordenador do curso. Dependendo do trabalho é necessário também autorização da chefia de campus e do professor. O ideal é pedir autorização antecipadamente, pois o coordenador está no campus apenas um dia por semana e caso o aluno deixe para pegar a autorização no dia corre o risco de não encontrá-lo.  A presença de pessoas menores de 18 anos também não é permitida.

Por dentro da UNIP - Por quanto tempo em média se utiliza o estúdio?
Marcos Laranjeira - Em geral o tempo de duração da aula, das 19:00h às 22:00h.

Por dentro da UNIP - Qual serviço disponível no estúdio não é utilizado provavelmente por falta de conhecimento? 
Marcos Laranjeira - Tem um equipamento no estúdio que não é muito procurado mas é muito prático, que é a mesa de corte para vídeo. Com esse equipamento não é necessário baixar o arquivo no computador para fazer a edição. O arquivo é editado diretamente na mesa, o que facilita muito o processo. Mas é pouco procurado pelos alunos do curso audiovisual, que são os que poderiam mais utilizá-lo para seus trabalhos.


Mesa de corte para áudio e vídeo.

Alunos em aula prática no antigo estudio (foto: Erica Kogiso, arquivo pessoal).

O estúdio de fotografia será ampliado para melhor atender aos alunos e a previsão é que esteja pronto a partir da segunda quinzena de novembro. O novo estúdio está localizado no segundo piso, sala P-16.

Horário de funcionamento:
A partir de novembro de 2013 - De segunda à sexta das 14:00h às 22:30h. Sábado das 9:00h às 12:00h.





quinta-feira, 24 de outubro de 2013

BOMBEIROS A DISPOSIÇÃO 24 HORAS

Bombeiros da UNIP cedem entrevista ao blog e contam quais são os tipos mais comuns de ocorrência e como os alunos devem agir.

Bombeiros Zanon e Curtis 
A sede dos bombeiros dentro do campus Paulista está localizado no 1º andar, ao lado da quadra de esportes. Sempre há seis profissionais disponíveis para atender não somente os alunos, como também os funcionários. No total, há doze bombeiros que são divididos em dois turnos de 12 horas. 
A função do bombeiro na UNIP é prevenção de incêndios, verificação de extintores e alarmes, mas também tem a área de primeiros socorros.  Todos os bombeiros que trabalham na UNIP são bombeiros militares e têm como formação vários cursos, bem como: cursos de resgate, curso de combate à incêndio, RCP - Reanimação Cárdio Pulmonar, de salvamento de altura, entre outros. Por isso, a UNIP prefere trabalhar com os bombeiros militares, pois os mesmos têm essa formação completa.

Prestativos, os profissionais Curtis e Zanon cedem esta entrevista ao blog.
Bombeiros em entrevista
Por dentro da UNIP: No caso de uma emergência, quem os alunos devem procurar de imediato? 
Bombeiros: Devem chamar a segurança e estes vão acionar os bombeiros. Se estiverem próximos a algum departamento avisar ao funcionário e estes entram em contato conosco por telefone ou por rádio.

De acordo com os bombeiros, os tipos mais comuns de ocorrências são mal súbitos, ou seja, pessoas que passam mal e, para atendê-los no campus Paulista há maleta de primeiros socorros e D.E.A (Desfibrilador Externo Automático). Mas depende muito da situação, pois segundo eles nas semanas de provas há muitas ocorrências, devido aos alunos ficarem tensos. Há também a questão do calor, em que funcionários e alunos passam mal e têm alterações na pressão sanguínea. Além das ocorrências para atender pessoas e procedimentos de primeiros socorros também há ocorrências de alarme.  

Por dentro da UNIP: Quais as atitudes dos alunos que podem colocar em risco a sua segurança e a dos outros? 
Bombeiros:Aqui na quadra de esportes durante as atividades esportivas os alunos às vezes se machucam, outros fazem brincadeiras nas escadas e acabam caindo. Alguns alunos vêm direto do trabalho e não se alimentam corretamente, ou tem aqueles que fazem dieta e também passam mal e desmaiam. 

Por dentro da UNIP: Em caso de princípio de incêndio como os alunos devem proceder?
Bombeiros:Primeiramente não entrar em pânico e procurar as saídas de emergência. O prédio tem várias saídas de emergência que estão identificadas com uma placa padrão, temos saídas para a Av. Paulista e para a Rua São Carlos do Pinhal, mas o essencial é manter a calma e não entrar em pânico.

Por dentro da UNIP: Por fim, o que vocês gostariam de informar aos alunos? Alguma recomendação? 
Bombeiros:Como a maior parte de ocorrências é de mal súbito, tem situações que não tem como evitar, como por exemplo o nervosismo na época de prova, mas recomendamos que as pessoas se alimentem corretamente, não saiam de casa ou do trabalho em jejum, as mulheres que fazem dieta, fiquem atentas a saúde para não passar mal. Na época de calor é recomendável beber bastante água. São procedimentos simples que evitam maiores transtornos. E como foi dito anteriormente, em situações de emergência nunca entrar em pânico, sempre procurar manter a calma. 
Desfibrilador
Procedimento de primeiros socorros
Os bombeiros fazem rondas preventivas no prédio várias vezes ao dia. Verificam os extintores, a parte elétrica, fazem vistorias nos alarmes, procuram vazamentos e cheiro de queimado. A
falta de um profissional bombeiro dentro de um prédio para iniciar um procedimento de primeiros socorros pode fazer a diferença no atendimento de uma emergência médica. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

TECNOLOGIA A SERVIÇO DO ALUNO

Laboratório de informática da UNIP conta com equipamentos e softwares modernos para auxiliar na formação do aluno

 Aula prática do curso de Audiovisual 

O Laboratório de Informática do campus Paulista possui 06 salas, sendo que cada sala é equipada com 35 computadores em média, todos com acesso à Internet e todas as salas dispõem de projetores multimídia fixos. O laboratório atende a faculdade e seus cursos, com aulas e atividades institucionais, estando disponível para o acesso e pesquisa por parte dos alunos e professores. 

Muito atencioso, o monitor Caíque Belloto explica como é o funcionamento do laboratório de Informática nesta entrevista ao blog.

Monitor Caíque Belloto em entrevista a integrantes do blog
   
Por dentro da UNIP: Os alunos podem utilizar o laboratório individualmente? É necessário o agendamento?
Caíque Belloto: Os alunos podem utilizar individualmente e não é necessário agendar. As salas do laboratório ficam disponíveis de segunda a sexta-feira das 10h às 22:30h e aos sábados das das 8h às 14h. Porém, às quartas-feiras o laboratório fica disponível das 12:00h às 19:15h. Após esse horário todas as salas ficam destinadas às aulas. Nos outros dias da semana a sala de número 3 fica disponível aos alunos, das 10h às 22:30h, sem necessidade de agendamento. É importante ressaltar que há sempre um monitor na sala para orientar o aluno no caso do mesmo ter dificuldade para abrir algum documento, ou a internet esteja lenta, ou algum outro problema que venha a ocorrer.

Caíque também alerta que, se o aluno instala algum programa não permitido, o mesmo recebe uma advertência verbal, pois procedimentos não autorizados podem prejudicar a máquina.

Alunos de Design Gráfico em aula prática 

Por dentro da UNIP: De quais softwares dispõem o laboratório?
Caíque Belloto: Como o laboratório 3 é destinado mais ao acesso à internet, os programas são básicos: contendo o pacote Office e o navegador web. Além destes, temos alguns programas da Adobe, como o Illustrator e o Photoshop, requisitados pelo professor de Design Gráfico. Em outras salas temos o 3D Max, o SQL Server e outros programas específicos para o aprendizado de outros cursos. Conforme a demanda, o professor faz o pedido e nós instalamos o software.

De acordo com Caíque os cursos que mais utilizam o laboratório são os de Design Gráfico, Moda, Administração, Audiovisual e os cursos de TI (Redes, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão de TI).  Os programas que atendem às necessidades de cada disciplina dos cursos da Instituição são utilizados como suporte e aprimoramento dos conteúdos aprendidos em sala de aula.  


Por dentro da UNIP: Quais atividades são fixas no laboratório?
Caíque Belloto: As provas online no final do bimestre, que contam como nota e também o vestibular. Uma coisa muito interessante aqui no laboratório é que muitos gostam de formar grupos para estudar ou até mesmo fazer o PIM (Projeto Integrado Multidisciplinar)

O monitor Caíque Belloto informa que a UNIP tem convênio acadêmico com a Microsoft. No site da UNIP há a disponibilidade de baixar diversos programas e instalar no próprio computador. Por exemplo, o pacote Office, cada aluno tem direito a uma licença. Pra isso o aluno deve fazer uma solicitação no site, no link “central do aluno”. A UNIP disponibiliza o software e uma licença permanente a seus alunos. Ao solicitar o software, a emissão da licença pode demorar de dois a três meses, pois há uma pesquisa para verificar se o aluno está em dia com a Instituição e se há alguma restrição.

Link para a solicitação:
http://www1.unip.br/servicos/aluno/software.aspx


Horário de funcionamento do Laboratório de Informática:
De segunda à sexta das 12:00h às 22:30h
As quartas-feiras das 12:00h às 19:15h
Aos sábados das 8:00h às 14:00h

Maiores informações:
Convênios acadêmicos e licenças corporativas
http://www1.unip.br/universidade/dados_institucionais.aspx

Cadastro no programa MSDN IT Academy
https://sites.google.com/site/gredescomp/noticias/cadastronoprogramamsdnitacademy
 



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

LANCHONETES DO CAMPUS PAULISTA

Apesar de parecidas, cada lanchonete tem sua característica própria. Confira aqui quais são elas:
No campus Paulista há 4 diferentes lanchonetes, são elas: Casa do Pão de Queijo na Praça Paulista, Miquelanche no 2º andar, e 2 lojas Solo Qui, sendo uma no piso Térreo Baixo e outra no piso Praça Paulista.
Solo Qui lanchonete do piso térreo baixo
De acordo com um funcionário da lanchonete Solo Qui, os horários de maior pico são os intervalos, e o maior pedido de compra são para os croissants de frango e presunto e queijo. A Solo Qui tem o diferencial de servir em suas lanchonetes não apenas refeições para quem está com pressa e procura o famoso fast-food, mas também serve para quem procura um bom prato para o almoço ou jantar. Dentre as opções que mais se destacam está o carro-chefe deles: Filé de Frango. Além do filé, o prato acompanha também salada, ovo e queijo... e o melhor, tudo isso por apenas R$10,00!!!
Cardápio de lanches e pratos rápidos

 
Cardápio de sucos naturais 

Sucos naturais com sabores de frutas do Nordeste 

Outro diferencial é que lá há sabores de sucos de frutas diferenciados, típicos de nosso Nordeste, como tamarindo, cajá, umbu e cupuaçu, que não são encontrados em qualquer lanchonete. Os valores aplicados variam de R$3,50 a R$4,00 para os salgados, de R$7,00 a R$12,00 para os pratos, de R$3,50 a R$4,50 para sucos e vitaminas, e de R$2,80 a R$5,00 para os matinais.

Casa do Pão de Queijo na praça Paulista

A Casa do Pão de Queijo é uma lanchonete tradicional conhecida por fazer parte de uma forte rede nacional que possui mais de 400 lojas de conveniência no país. Dentro da UNIP, o seu diferencial é  trabalhar com lanches em forma de combos, oferecendo assim um produto de ótima qualidade a um preço acessível. Hoje é possível encontrar salgados por apenas R$3,00.

Entre a variedade de lanches oferecidos, encontra-se o tradicional misto-baguete, que é um mix de filé de frango no pão ciabatta italiano.

 
 Lanchonete Miquelanche localizada no segundo andar

Já a lanchonete Miquelanche, localizada no último andar do prédio, surpreende pela sua diversidade de máquinas para bebidas quentes. Com isso, eles conseguem oferecer um cardápio extremamente variado de bebidas quentes e frias, variando desde o tradicional café expresso Nescafé, até chá gelado e raspadinhas. Eles possuem também um opção variada de salgados, como croissant, coxinhas e lanches naturais. 

Um ponto que chama atenção é que eles trabalham também com pão integral, que é tido como o item menos solicitado, mas que faz muita falta para o público que procura esse tipo de lanchonete para suas refeições. Os preços variam de R$2,50 a R$3,50 para os salgados e lanche natural sai por apenas R$6,50.